![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7QvIuh4c67DYPA0h0oV50h2vQSpW_VPMBPrBYKfpjTa1nR6vBsk-GS2i0KBwyvqMfBBxSdCNCyontkh5CiqWCufIeOUIHjvtdGOxwMCd2U2DAQb6Ab3nUR6yZvVu6GU5YB8fUp7XL_G3P/s320/Escala+cinza.bmp)
Essa faixa pode ser dividida em duas partes, uma mais clara e outra mais escura, neste caso há duas cores. Cada uma dessas duas partes, por sua vez pode ser dividida da mesma forma, uma parte mais clara e uma mais escura, agora temos quatro cores. Como a tonalidade varia continuamente, pode-se fazer mais divisões e obter mais cores.
A princípio tem-se algo único. Essa é a representação mais simples da entidade “faixa”. Depois ocorre a diferenciação dos extremos (percebe-se que são diferentes e pode-se dar nomes para eles). Em seguida diferencia-se os extremos dos extremos, e assim, sucessivamente, vai-se identificando cada vez mais cores.
Se esse processo continuar indefinidamente, pode ser que se possa conhecer todas as cores (infinitas) da faixa.
Na realidade, a quantidade de informações de cores da faixa pode exceder a capacidade do observador. Pode ser que se chegue a um ponto em que esse observador seja incapaz de diferenciar a tonalidade dos extremos. Ele julgaria a cor A igual a cor B do lado, que, por sua vez, seria considerada igual a outra que vem em seguida, e assim sucessivamente. O que acabaria por se “igualar” as cores dos extremos da faixa, o que quer dizer que a faixa tem só uma cor. Isso é o que se denomina Colapso da Diferenciação.
Isso que apresentei é um método de se adquirir informações que chamo de Identificação de Diferenças. Ele consiste em “pegar” um todo, identificar seus elementos e fazer o mesmo com os elementos desses elementos.
O limite da diferenciação de nossos sentidos não deve ser muito difícil de medir. Mas, qual será o de nosso entendimento?