Uma definição clássica de conhecimento é a apresentada a seguir
Como pode-se ver, ela faz uso do conceito de crença. Com uma pequena alteração pode eliminar isso, de modo que não haja dependência da definição de conhecimento com uma emoção:
Essa defininição ainda é muito simplória e pouco abrangente. Ela não engloba, por exemplo, o conhecimento matemático, o conhecimento filósofico em sua totalidade e o conhecimento "por definição". Isso sem falar que há idéias segundo as quais a verdade não existe.
Translate
terça-feira, 13 de novembro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Um missionário e um ateu na porta do céu...
Um missionário evangélico e um ateu militante estão num avião que está caindo.
- Nós vamos morrer, converta-se agora equanto há tempo! - Diz o missionário.
- Que nada! Deus não existe! - Exclama o ateu.
- Quer apostar?
- Tá apostado!
Eles morrem. Ambos se encontram na entrada do céu, o missionário olha para o ateu de forma triunfante.
- Calmaê! Primeiro temos que confirmar se isso é realmente o céu e se Deus existe mesmo. - Declara o ateu.
- Tem um homem alí, parece que ele controla a entrada...
Eles se aproximam do homem de barba branca e careca.
- Você é Deus? - Pergunta o ateu.
- Não, não. Sou São Pedro.
O missionário empalidece.
- Sã-São Pedro?
- Há! Parece que você também estava errado! - Caçoa o ateu.
- En-então os católicos estavam certos? - Pergunta o missionário, tenso.
- Na verdade não, normalmente quem fica aqui é o Yh mesmo...
- Yh?
- Iavé, é o nome de de "Deus", se escreve "YHVH"... Então... Normalmente é ele quem fica aqui, mas ele me pediu para substituí-lo hoje para poder ver qual seria a sua cara ao me ver. Hahaha Valeu a pena!
- Hahahah - O ateu também ri. - Queria ter uma camera agora...
- Hahaha, verdade... - Diz São Pedro. - Bom, bom, vamos ao trabalho agora... Vejamos, - ele olha para alguns papeis - você - aponta para o ateu - pode entrar no paraíso, e você - aponta para o missionário - um expresso para o inferno partirá em uns 20 minutos. Não deixe de pegá-lo...
- Ein?! - Diz o ateu.
- O que???!!! - Exclama o missionário.
São Pedro olha para a cara deles por alguns segundos.
- O que foi? É isso mesmo. Você para o céu e você para o inferno...
- Deve ter algo de errado aí! - Diz o missionário.
O santo folheia algumas paginas de arquivo e lê algumas coisas.
- Hum, achei... Senhor, você passou sua vida inteira acreditando em Deus, manteve sua fé inabalável, jamais deixou que nenhum argumento, fato, evidência, razão, prova, absurdo, etc, por melhor que fossem, se quer riscassem suas certeza sobre a existêcia e o amor do Altíssimo, certo?
- Sim, sim, sim! Esse mal entendido será resolvido afinal...
- Olha, não precisa rever minha ficha não, estou satisfeito com o julgamento atual... - Diz o ateu, mas sem receber muita atenção.
- Não, tá certo... - São Pedro retoma a palavra. - Você achou que para ser salvo devia acreditar apesar de toda a falta de provas da existência de Deus, mas é o contrário. Na verdade, para ser salvo, você devia ter sido racional apesar de toda a necessidade de acreditar.
Vendo a cara de medo do missionário, São Pedro resolve acalmá-lo.
- Mas, relaxa, o inferno não é fogo e enxofre e nem é pela eternidade. Ele está mais para um curso universitário de filosofia, matemática, letras, história, biologia e afins, mas com duração indeterminada. Vai logo, pois Abraão, o veterano supremo de lá, não pega leve com os bixos que chegam atrasados...
- Nós vamos morrer, converta-se agora equanto há tempo! - Diz o missionário.
- Que nada! Deus não existe! - Exclama o ateu.
- Quer apostar?
- Tá apostado!
Eles morrem. Ambos se encontram na entrada do céu, o missionário olha para o ateu de forma triunfante.
- Calmaê! Primeiro temos que confirmar se isso é realmente o céu e se Deus existe mesmo. - Declara o ateu.
- Tem um homem alí, parece que ele controla a entrada...
Eles se aproximam do homem de barba branca e careca.
- Você é Deus? - Pergunta o ateu.
- Não, não. Sou São Pedro.
O missionário empalidece.
- Sã-São Pedro?
- Há! Parece que você também estava errado! - Caçoa o ateu.
- En-então os católicos estavam certos? - Pergunta o missionário, tenso.
- Na verdade não, normalmente quem fica aqui é o Yh mesmo...
- Yh?
- Iavé, é o nome de de "Deus", se escreve "YHVH"... Então... Normalmente é ele quem fica aqui, mas ele me pediu para substituí-lo hoje para poder ver qual seria a sua cara ao me ver. Hahaha Valeu a pena!
- Hahahah - O ateu também ri. - Queria ter uma camera agora...
- Hahaha, verdade... - Diz São Pedro. - Bom, bom, vamos ao trabalho agora... Vejamos, - ele olha para alguns papeis - você - aponta para o ateu - pode entrar no paraíso, e você - aponta para o missionário - um expresso para o inferno partirá em uns 20 minutos. Não deixe de pegá-lo...
- Ein?! - Diz o ateu.
- O que???!!! - Exclama o missionário.
São Pedro olha para a cara deles por alguns segundos.
- O que foi? É isso mesmo. Você para o céu e você para o inferno...
- Deve ter algo de errado aí! - Diz o missionário.
O santo folheia algumas paginas de arquivo e lê algumas coisas.
- Hum, achei... Senhor, você passou sua vida inteira acreditando em Deus, manteve sua fé inabalável, jamais deixou que nenhum argumento, fato, evidência, razão, prova, absurdo, etc, por melhor que fossem, se quer riscassem suas certeza sobre a existêcia e o amor do Altíssimo, certo?
- Sim, sim, sim! Esse mal entendido será resolvido afinal...
- Olha, não precisa rever minha ficha não, estou satisfeito com o julgamento atual... - Diz o ateu, mas sem receber muita atenção.
- Não, tá certo... - São Pedro retoma a palavra. - Você achou que para ser salvo devia acreditar apesar de toda a falta de provas da existência de Deus, mas é o contrário. Na verdade, para ser salvo, você devia ter sido racional apesar de toda a necessidade de acreditar.
Vendo a cara de medo do missionário, São Pedro resolve acalmá-lo.
- Mas, relaxa, o inferno não é fogo e enxofre e nem é pela eternidade. Ele está mais para um curso universitário de filosofia, matemática, letras, história, biologia e afins, mas com duração indeterminada. Vai logo, pois Abraão, o veterano supremo de lá, não pega leve com os bixos que chegam atrasados...
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Neblina conceitual.
Antes
de conhecermos a definição de uma palavra, desenvolvemos significados
para ela baseados nos contextos em que é usada e nas reações
emocionais à ela associadas, tais significados persistem mesmo quando se
conhece a definição precisa da palavra (posteriormente acabam se
tornando dos significados possíveis, ou seja, são inseridos nos
dicionários). É esse amontoado de significados associados informalmente
às palavras (seja por analogias, anseios humanos, efeito prático, etc)
que chamo de "neblina conceitual".
Na neblina conceitual da palavra democracia, por exemplo, estão conceitos (variando de pessoa para pessoa) como liberdade, justiça, voto, vontade do povo, propriedade, direitos humanos, alternância no poder, distribuição de riqueza, coletividade, etc. A palavra ditadura tem, por sua vez, a própria neblina conceitual: imposição, violência, perpetuação no poder, repressão, concentração de poder em um único homem ou em poucos, etc.
Na neblina conceitual da palavra democracia, por exemplo, estão conceitos (variando de pessoa para pessoa) como liberdade, justiça, voto, vontade do povo, propriedade, direitos humanos, alternância no poder, distribuição de riqueza, coletividade, etc. A palavra ditadura tem, por sua vez, a própria neblina conceitual: imposição, violência, perpetuação no poder, repressão, concentração de poder em um único homem ou em poucos, etc.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Quem fará?
nosso mundo é injusto
nossos pais e nossos
avós morreram
para que vivamos
e para que outros
morressem
pessoas morrem todos os
dias
morrem pela guerra
pela fome
pelo frio
pelo lucro
de que vale todo a
riqueza que temos,
se ela foi arrancada
dos outros?
que gloria tem nossas
vidas,
se para te-las
sacrificamos vidas?
de que serve o amor que
está em nós,
se ele só está em
nós?
quem mudará esse
mundo?
quem dará de comer às
crianças?
quem dirá “eu te
amo” para os velhinhos?
quem trará o fim do
egoísmo e do ódio?
não esperarei pelos
outros
quero salvar esse mundo
quero que o universo
mude por causa da minha presença
sou do tamanho dos meus
sonhos
sou escolha
sou um motor
sou maior do que
aqueles que destroem esse mundo
mas não sei quanto
tempo tenho
quem vai me ajudar?
como farei?
e se eu não conseguir?
quem fará?
Técnicas de controle emocional
Primeiro, definamos dois conceitos diferentes (que não necessariamente é a definição dos dicionários):
DESEJAR: sensação que nos induz involutáriamente à posse de ou exposição à algo.
QUERER: desejar decididamente, ou seja, provém da razão (do livre-arbítrio, se ele existir).
Agora, as técnicas de controle emocional em pensei:
- Agir da maneira que se quer agir independentemente do que se sente.
Supondo que tenhamos livre-arbítrio, então é possivel tomar decisões que vão contra o que sentimos.
- Mudar os sentimentos.
Usando a mente, limpa-la dos sentimentos inqueridos (inquerer, "querer que não", oposto de querer).
- Não ativar os condicionamentos inqueridos.
Evitar os pensamentos e lembranças que ativam os condicinamentos que geram sentimentos inqueridos.
- Gerar contra-sentimentos.
Usando a mente ou idealizações (condicionamentos conscientes), gerar sentimentos que se oponham aos sentimentos inqueridos.
- Desassociar o que de fato me pertence do que me é imposto.
Somente três coisas me pertencem: consentimentos, intensões e decisões.
- Não alimentar ilusões.
- Não ter ou não se importar com o medo de sentir.
- Não ter ou não se importar com a vergonha do que se sente.
- Não se importar com o que pensarão de você.
DESEJAR: sensação que nos induz involutáriamente à posse de ou exposição à algo.
QUERER: desejar decididamente, ou seja, provém da razão (do livre-arbítrio, se ele existir).
Agora, as técnicas de controle emocional em pensei:
- Agir da maneira que se quer agir independentemente do que se sente.
Supondo que tenhamos livre-arbítrio, então é possivel tomar decisões que vão contra o que sentimos.
- Mudar os sentimentos.
Usando a mente, limpa-la dos sentimentos inqueridos (inquerer, "querer que não", oposto de querer).
- Não ativar os condicionamentos inqueridos.
Evitar os pensamentos e lembranças que ativam os condicinamentos que geram sentimentos inqueridos.
- Gerar contra-sentimentos.
Usando a mente ou idealizações (condicionamentos conscientes), gerar sentimentos que se oponham aos sentimentos inqueridos.
- Desassociar o que de fato me pertence do que me é imposto.
Somente três coisas me pertencem: consentimentos, intensões e decisões.
- Não alimentar ilusões.
- Não ter ou não se importar com o medo de sentir.
- Não ter ou não se importar com a vergonha do que se sente.
- Não se importar com o que pensarão de você.
Inverno
O verão é como o inverno
e o inverno é frio como os planetas distantes
as noites são geladas
e os dias são vazios
As esperanças apontam para o nada
o meu coração está na escuridão do espaço
o amor não parece mais fazer sentido
O sol foi embora
para nunca mais voltar
os girassóis perderam aquilo que tanto amam
a luz que orientava meus olhos os abandonou
Estou só no inverno eterno
sendo abraçado pelos ventos que congelam
caminhando por planícies e colinas brancas e desabitadas
olhando eventualmente para o céu
esperando, em vão, ver o sol.
e o inverno é frio como os planetas distantes
as noites são geladas
e os dias são vazios
As esperanças apontam para o nada
o meu coração está na escuridão do espaço
o amor não parece mais fazer sentido
O sol foi embora
para nunca mais voltar
os girassóis perderam aquilo que tanto amam
a luz que orientava meus olhos os abandonou
Estou só no inverno eterno
sendo abraçado pelos ventos que congelam
caminhando por planícies e colinas brancas e desabitadas
olhando eventualmente para o céu
esperando, em vão, ver o sol.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Parábola da Terra Fria
Há muito tempo, numa terra distante e fria, havia um vilarejo. Por ser muito fria, as pessoas precisavam constantemente de fogo para manterem-se aquecidas. Por um motivo desconhecido, esse vilarejo ficou por muito tempo impossibilitado de comunicar-se com o mundo externo e de coletar lenha. Nesse, contexto, passou a haver nesse vilarejo dois grupos de pessoas: as que tinham lenha (sendo eles a maioria) e os que tinham livros.
Durante algum tempo os que tinham lenha queimaram ela para aquecer a todos, e os que tinham livros preservavam-os. Estes últimos foram muito criticados por isso. Os outros diziam que eles também deveriam contribuir com o fogo, queimar os livros, portanto. Eles rebatiam dizendo que os livros tem o valor do conhecimento e não deviam ser queimados.
Após muita discussão eles decidiram por votação que todos deveriam contribuir com o fogo. Então, gradualmente os livros foram sendo queimados junto com a lenha. Eles queimavam rapidamente e não rendiam muito calor.
Em certo momento, houve um homem que só tinha um livro para alimentar o fogo, ele recusou de todo jeito jogar esse livro no fogo. Disse que esse livro falava de um conhecimento que poderia servir para salvá-los de morrer de frio. Os outros (em maioria) se mostraram incrédulos, pediram que o homem mostrasse como aquele livro poderia salvá-los. Ele disse que ainda não sabia ao certo, que o livro era complicado e ainda estava lendo-o. Por ele ainda não poder dizer como exatamente poderia aquele livro ajudá-los, a maioria dos outros decidiram tomar aquele livro e queimá-lo.
Muito tempo depois, a lenha e os livros acabaram. O vilarejo mergulhou numa era de frio e todos morreram. No livro que aquele homem tentou proteger estavam os segredos da eletricidade, geradores e aplicações, teoria e técnicas básicas de construção. Com ele eles poderiam aprender a construir geradores e aquecedores elétricos. Como aquela terra era abundante em ventos e metais, aquele livro realmente poderia tê-los salvo.
Durante algum tempo os que tinham lenha queimaram ela para aquecer a todos, e os que tinham livros preservavam-os. Estes últimos foram muito criticados por isso. Os outros diziam que eles também deveriam contribuir com o fogo, queimar os livros, portanto. Eles rebatiam dizendo que os livros tem o valor do conhecimento e não deviam ser queimados.
Após muita discussão eles decidiram por votação que todos deveriam contribuir com o fogo. Então, gradualmente os livros foram sendo queimados junto com a lenha. Eles queimavam rapidamente e não rendiam muito calor.
Em certo momento, houve um homem que só tinha um livro para alimentar o fogo, ele recusou de todo jeito jogar esse livro no fogo. Disse que esse livro falava de um conhecimento que poderia servir para salvá-los de morrer de frio. Os outros (em maioria) se mostraram incrédulos, pediram que o homem mostrasse como aquele livro poderia salvá-los. Ele disse que ainda não sabia ao certo, que o livro era complicado e ainda estava lendo-o. Por ele ainda não poder dizer como exatamente poderia aquele livro ajudá-los, a maioria dos outros decidiram tomar aquele livro e queimá-lo.
Muito tempo depois, a lenha e os livros acabaram. O vilarejo mergulhou numa era de frio e todos morreram. No livro que aquele homem tentou proteger estavam os segredos da eletricidade, geradores e aplicações, teoria e técnicas básicas de construção. Com ele eles poderiam aprender a construir geradores e aquecedores elétricos. Como aquela terra era abundante em ventos e metais, aquele livro realmente poderia tê-los salvo.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Princípio como ferramenta de decisões éticas.
"Todo mal desnecessário é proíbido."
Princípio ético que uso na minha decisão de não consumir carne (e como ferramenta de decisão em outras coisas também). Ou seja, consumiria se fosse necessário para minha sobrevivência.
Esse princípio funciona como uma navalha (como a "navalha de Occam").
A ideia é que todo mal deve ser evitado, mas, se for desnecessário, é proibido. É uma proibição minha para mim mesmo. Afinal, se é um mal e se é desnecessário, por que fazê-lo?
Exemplo:
Queimar um filhote de cachorro (como vi num vídeo). Aquilo foi ruim para o cachorro e desnecessário para os garotos que o fizeram.
Princípio ético que uso na minha decisão de não consumir carne (e como ferramenta de decisão em outras coisas também). Ou seja, consumiria se fosse necessário para minha sobrevivência.
Esse princípio funciona como uma navalha (como a "navalha de Occam").
A ideia é que todo mal deve ser evitado, mas, se for desnecessário, é proibido. É uma proibição minha para mim mesmo. Afinal, se é um mal e se é desnecessário, por que fazê-lo?
Exemplo:
Queimar um filhote de cachorro (como vi num vídeo). Aquilo foi ruim para o cachorro e desnecessário para os garotos que o fizeram.
Assinar:
Postagens (Atom)